sexta-feira, 27 de abril de 2012

Atividade do Módulo 3 do curso "Leitura e Escrita em Contexto Digital-2012-Turma 67"-Grupo 3


SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL
SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA CIVIL DE SÃO PAULO
29ª COORDENADORIA REGIONAL DE POLÍCIA
DELEGACIA DE POLÍCIA DE SANTO ANASTÁCIO

SÍNTESE DO FATO CRIMINOSO

    No dia 03/04/2012, às 7:00 horas, na Rua M, 37, localidade de Santo Anastácio, a testemunha A.C.M, levanta de manhã, toma banho e ouve a campainha,  atendendo o chamado abre a porta de sua casa, e se depara com um corpo estendido no corredor. Olha rapidamente à volta e não vê ninguém, abaixa-se e toca o corpo e percebe que já está frio e que está diante de um cadáver, conforme faz prova o Laudo de Exame Cadavérico juntado às fls.
 

D: Delegado   T: Testemunha

Interrogatório Policial
D: Qual o seu nome completo?
T: Maria Lucinda Tchu
D: Qual a sua idade? E seu estado civil?
T: 32 anos. Sou separada.
D: Qual a sua profissão?
T: Arquiteta
D: A senhora pode relatar o que aconteceu exatamente no dia 03/04.
T: Aquela manhã eu não iria ao escritório, mas como de costume acordei no mesmo horário.
D: Que horas?
T: Eram sete horas da manhã, isso eu tenho certeza, lembro de ter olhado no relógio.
D: E o que a senhora fez em seguida?
T: Fui ao banheiro, tomei banho, escovei os dentes, e retornava para o meu quarto quando a companhia tocou.
D: A senhora estava sozinha em casa?
T: Sim, desde que me separei moro sozinha, tenho apenas um cachorrinho de companhia.
D: E quando ouviu a compainha o que fez?
T: Rapidamente coloquei uma roupa e corri para a porta.
D: A senhora imagina quantos minutos se passaram?
T: Não sei ao certo, talvez cinco minutos. Foi rápido. Caminhei rapidamente até a porta, destranquei a fechadura e abri a porta.
D: A senhora esperava por alguém?
T: Não. Era muito cedo, e como já disse eu não ia trabalhar naquele dia. Estava um silêncio insuportável na rua.
D: Continue
T: Quando abri a porta deparei-me com um homem caído, de costas, na soleira da porta.
D: A senhora o reconheceu?
T: Não. Eu fiquei muito nervosa, e a primeira coisa que me veio à mente foi socorrê-lo. Procurei com olhar ajuda de alguém e não via ninguém na rua.
D: Não passou pela cabeça da senhora que ele podia estar morto?
T: Não. Não. Então me abaixei e toquei no corpo dele e aí me assustei. O corpo estava gelado.
D: Isso foi rápido?
T: Foi, foi tudo muito rápido, e quando virei o corpo, não pude conter o grito.
D: Por quê?
T: Na verdade o homem que estava caído ali na minha porta, era meu novo vizinho.
D: A senhora disse que demorou cinco minutos para colocar a roupa e abrir a porta. Não havia ninguém ali? Não ouviu barulho?
T: Não. Nada. Não tinha ninguém na rua.
D: A senhora não pensou em ir até o portão, ver se havia alguém por ali?
T: Seu delegado, no momento, o nervoso era tanto, que nem sei em que pensei.
D: Mas pensou em ligar para a polícia?
T: Sim... Entrei e liguei para a polícia.
D: Muito bem minha senhora. Procure não sair da cidade que a chamaremos para interrogatório formal.

Cursista: Rozineide

Nenhum comentário:

Postar um comentário